O PACOTE DE BOLACHAS

12/12/2013 18:27

[Autor Desconhecido]

Certo dia, uma moça aguardava o seu voo na Sala de Embarque de um grande Aeroporto. Como iria esperar algumas horas, resolveu comprar um livro, para passar o tempo. Comprou, também, um pacote de bolachas e sentou-se numa poltrona do Salão de Embarque do Aeroporto para que pudesse descansar e ler em paz.

 

Enquanto lia o seu livro, sentou-se ao seu lado um homem que ela não conhecia. Após algumas páginas, ela pegou a primeira bolacha do pacote. Em seguida, o homem também pegou uma. Ela se sentiu indignada com isso, mas preferiu não dizer nada. E, a cada bolacha que ela pegava, o homem também pegava uma. Isso a deixava tão indignada que ela nem conseguia reagir. Ela só respirava fundo e fazia cara feia.

 

Quando restava apenas uma bolacha, ela pensou: "O que será que esse abusado vai fazer agora?"

 

Então, o homem dividiu a última bolacha ao meio, deixando a outra metade para ela.

 

"Ah! Isso já é demais!" - Ela pensou. E, quando já estava para explodir de tanta raiva, seu voo foi anunciado.

 

Então, ela pegou seu livro e suas coisas e se dirigiu ao Portão de Embarque. Ao entra no avião e se acomodar na poltrona, ela abriu a bolsa para pegar uma bala. Para sua surpresa, o pacote de bolachas que ela havia comprado estava lá, ainda intacto. Nesse instante, ela se sentiu envergonhada. Só então ela percebeu que era ela quem estava errada. Distraidamente, ela havia guardado o seu pacote de bolachas dentro da bolsa e o homem havia dividido com ela as bolachas dele, sem se sentir indignado, nervoso ou irritado.

 

Infelizmente, já não havia mais tempo para se explicar ou pedir desculpas. E, ela jamais viu aquele homem novamente.

 

Nesse sentido, devemos ter muito cuidado. Às vezes, nós estamos errados e precisamos ter humildade para admitir. Não devemos julgar as pessoas. E, antes de formar as nossas opiniões ou conclusões, ou até mesmo tomar qualquer decisão, devemos observar cuidadosamente a situação. Devemos prestar muita atenção a tudo. Talvez, as coisas não sejam exatamente o que parecem ser ou da forma como nós pensamos.