CULPADO OU INOCENTE?

07/02/2014 22:58

(O presente texto é uma adaptação por Murillo Torres de um texto de autoria desconhecida. O texto original foi consultado na página oficial de Carlos Hilsdorf)

 

Diz a lenda que há muito tempo, em um lugar desconhecido, um homem foi injustamente acusado de um crime cuja pena era a Morte.


Na verdade, o autor do crime era uma pessoa influente do reino e, por isso, desde o primeiro momento se procurou um "bode expiatório" para acobertar o verdadeiro assassino.

 

Seu julgamento foi realizado em praça pública, onde, em seguida, o mesmo seria executado – em público  – tendo em vista o costume local e, também, a intenção maliciosa daqueles que o incriminaram pretenderem demonstrar ao povo que o julgamento havia sido justo.

 

Sem nenhuma saída em vista, somente lhe restava temer o resultado: o enforcamento.


Ele sabia que tudo seria feito para condená-lo e que seria necessário um milagre para ele conseguir sair vivo dessa história.

 

Seus “algozes”, sabendo que não possuíam provas suficientes para a sua condenação, mas, pretendendo de forma “infalível” leva-lo à morte, simulou o tal “julgamento justo” da seguinte maneira:

 

- Fazemos uma proposta ao acusado, a fim de que ele – caso seja inocente – consiga livrar-se de uma condenação injusta. Somos de profunda religiosidade. Por isso iremos deixar a sua sorte nas mãos de D’us. Nós vamos escrever num pedaço de papel a palavra INOCENTE e em outro pedaço a palavra CULPADO. Você escolherá um dos papéis e aquele que sair será o veredicto. D’us decidirá o seu destino. E saberemos se você é realmente culpado ou não.

 

Sem que o acusado percebesse, foram preparados os dois papéis, mas em ambos foi escrito CULPADO. Dessa maneira, não existiria nenhuma chance de o acusado se livrar da forca.


Os dois papéis foram dobrados e colocados sobre uma mesa para que o acusado pudesse escolher um.


Ele pensou alguns segundos e, como se pressentisse a armação do julgamento, aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente o engoliu.

 

Em conseguinte, todos os presentes ao julgamento reagiram surpresos e indignados com tal atitude:


- Mas o que você fez? E agora? Como vamos saber o seu veredicto?

- É muito simples – ele respondeu - basta olharmos o outro papel que sobrou e saberemos que o que eu engoli foi o que diz o contrário.

 

Imediatamente o homem foi liberado.


MORAL DA HISTORIA: Por mais difícil que pareça uma situação, não devemos deixar de acreditar – até o último instante – que ainda existe uma saída. Para qualquer problema, há sempre uma solução. Não devemos desistir, nem entregar os pontos.

 

Não se deixe derrotar. Vá em frente apesar de tudo e de todos, creia que pode conseguir.